segunda-feira, 28 de junho de 2010

BsAs - dia 3 - 13/06/2010

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Eu acordei cedo (7:30, sem despertador) pra lavar o cabelo.
Jou e eu tomamos café e fomos dar uma volta nas redondezas
do hotel.
Como o meu pé estava cheia de calos, fomos até a Farmacity pra ver se eu achava uns band-aid misericordioso.
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Ao fundo a Torre dos Ingleses
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Em seguida, fomos para San Telmo, na Plaza Dorrego, onde acontece a feira de antiguidades.
Foi lá que eu encontrei os tais dos Tomatitos Locos, que a Ana me pediu de encomenda.
São uns tomatinhos de geleca que você joga no chão, eles se deformam, e depois voltam ao formato original.
Bem, nada a ver com antiguidades.....
Como a feira estava cheia, logo sentamos para tomar um café....
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As árvores de SanTelmo

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Jou e Tato, no café de San Telmo, na Plaza Dorrego

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Bem, como San Telmo já tava visto, pegamos um táxi e fomos pra Palermo Viejo, mais exatamente pra Palermo Soho, perto da Plaza Cortazar Serrano. Foi a corrida mais longa, tipo subir a Av. Rebouças e cruzar a Av. Paulista toda.
Custou 30 pesos argentinos (uns R$ 15,00), ou seja uma pechincha.
Com R$ 15,00 eu só consigo ir do metrô Vila Madalena até em casa, em Pinheiros, que é do lado....
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Em Palermo Viejo, almoçamos num Pub, pois o Jou tava doido pra conhecer um.
Fomos no Sullivan e pedimos uma parrilada de frutos do mar.
Depois fomos dar um rolê pelas redondezas.
Palermo Soho é tipo uma Vila Madalena, cheia de lojinhas de design, estilistas jovens, artes...
Primeiro fui numa loja de sabonetes artesanais chamada Hermanos Sabater, pois tinha encomenda da Ana Lucia: http://www.shnos.com.ar/
O drama começou aí.
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Fui pegando um monte de sabonetes de barra, de pétalas e enchendo a cestinha pra levar pra mim, pra Ana e de lembrancinha.
Cheguei na moça que atendia e perguntei:
"Aceita tarjeta (cartão)?" - um das frases que mais usei em BsAs.
E ela, bem seca:
"No".
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Bem, o sangue me subiu a cabeça:
"Como no???????"
E quase fiz aquela mulher comer sabonete de barra pelo nariz.....
Mas, não teve jeito, tinha que ser em dinheiro, e eu tava com dinheiro contado (levei uns 300 pesos, paguei o almoço que foi uns 170 pesos, fora táxi, ou seja, fodeu..).
Devolvi alguns sabonetes, peguei o que dava e me mandei, espumando sabonete de pomelo....
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Pra recuperar meu ânimo, fomos andando, vendo as lojas, e seguindo o mapa da reportagem da Viagem e Turismo.
Comprei uma blusa pra minha sobrinha, na Juana de Arco: http://www.juanadearco.net/
uma pasta de couro pra Nina, na Calma Chicha: http://www.calmachicha.com/
e uma bolsa pra mim, num galpãp parecido com o que tem na Praça Benedito Calixto.
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Olha a cara do Jou de felicidade, depois de encher o bucho.....

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Palermo Soho é um charme, pena que eu tava tão preocupada com as compras que não tirei muitas fotos....

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Eu me acabei em Palermo Soho.
E ainda comprei um tênis, pois o Marcos, o Tato e o Jou estavam implorando pra eu acabar com o drama de usar botas com o pé cheio de calos sangrando feito pé de bailarina iniciante....
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De noite, fomos jantar em Puerto Madero, do outro lado do dique.
Puro charme!!
Eu bem que queria ter visto a Puente de la Mujer de dia, mas não deu tempo, e os dias em que estivemos em BsAs, o tempo estava nublado.
Mas, de noite, com o efeito da chuva, estava lindo também.
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Fomos jantar no Carletto, um restaurante italiano, chique nos úrtimo...

Eu estava em dúvida entre um filé de milanesa, um filé à Marsala e um risoto de frutos de mar.
O garçom, muito prático disse que filé de milanesa e à Marsala são muito comuns, que eu poderia comer em qualquer lugar, e que era pra eu pedir o risoto que era mais diferente.
Obedeci o homem e não me arrependi.
O risoto estava divino.....
E o garçom, que no começo estava seco, foi se abrindo e no final do jantar, falou por uns 30 minutos contando sobre os outros lugares da Argentina que merecem ser visitados.
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Depois do jantar, fomos andar pelo porto e atravessamos a pé pela Puente de la Mujer.
Do outro lado, começou a chover.
Ficamos abrigados debaixo de um toldo do TGI's Friday, onde um casal veio perguntar em espanhol gaguejando se ali estava aberto, e a gente respondeu gaguejando em espanhol que não, que a entrada era do outro lado, até que alguém se deu conta e perguntou: "Vocês são brasileiros?" e todo mundo caiu na gragalhada.
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A chuva deu uma trégua e fomos procurar táxi.
Jou e eu saímos na frente, de guarda-chuva, morrendo de rir, não me lembro nem do que, mas nos divertindo.
Foi uma noite mágica como disse D. Ayako.
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Essa é a segunda ponte estaiada do Calatrava que eu vejo na minha vida.
A primeira foi em Sevilha (metida......).
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Tiquinho, o garçom falante, do Carletto

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D. Ayako e Sr. Matsuo

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Um comentário:

nina disse...

putzgrila... tem que ser brasileiro pra ir at'e Buenos Aires e comer no TGI's Friday.... tem do'...