quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Os 5 primeiros filmes de 2010 - contém spoilers!!!

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Não sou fã de James Cameron. Na verdade chego a ter certa ojeriza do cara.
Mesmo assim, fui ver Avatar. Primeiro porque o Tato falou que era lindíssimo. Segundo porque eu tinha que levar uma criança (Jou) que adora esses filmes.

O filme é bom. Os efeitos especiais são geniais. E mesmo a história (apesar da Folha malhar) é interessante. É um lance xamanista, e essas coisas só entende quem conhece, ou seja, os caras da Folha não manjam desses assuntos, por isso acham a história fraca. Eles deviam ler Mircea Eliade. Ou experimentar uma Tenda do Suor.

Eu gostei do filme, o Jou amou. Vou levar o Felipoucis pra ver.
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Daí fui levar a mamãe pra ver filme de cachorro. Estávamos com visita do Japão, e nesse dia o visitante foi sair com meu tio e nos deu uma folga.

Eu já conhecia a história do Hachiko, e com isso eu já previa o chororô.

É claro que o filme é emocionalmente apelativo, mas vai cagar que eu não imaginava que fosse chorar tanto.
Da metade pro fim, só dava eu quase convulsinando de tanto chorar.
Primeiro porque meu cachorro morreu no ano passado.
Segundo porque a gente já teve um Akita também.
Terceiro porque o filme trata da questão da lealdade, e de um jeito que, caralho, só japonês entende.
Quarto porque o filme fala do reencontro com alguém que já partiu.
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Na Ponta dos pés (Tiptoes), eu assisti na TV.
Conta a história de uma moça que engravida do seu namorado, sem saber que ele é irmão gêmeo de um anão. Quando ela descobre, ela pira. Mas, surprise! Não que é que ela fica encantada com o irmão anão?

Eu tenho uma amiga que tem uma filha anã.
E sabe o que? A filha dela não tá nem aí pra isso. Ela é tão bem resolvida que o maior problema da vida dela não é ser pequena, é ir mal na escola, porque ela tem preguiça de copiar a matéria da lousa.
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Um misterioso assassinato em Manhattan também vi na TV.
Nunca tinha visto.
Grande Woody Allen!!

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E claro, não podia faltar um filme europeu!

E esse, é de arrebentar......

Levei a mamãe junto pra assistir. Fomos no Reserva Cultural, tomamos um café antes e vimos o filme.

Hanami - cerejeiras em flor conta a história de um casal de idosos alemães. Rudi, o marido tem uma doença terminal, mas não sabe. Trudi, a esposa sabe e não conta. Convence ele a ir visitar os netos em Berlim. Lá eles se sentem desconfortáveis com a má vontade dos filhos em recebê-los. Daí, eles vão pra praia e acontece algo que muda totalmente o rumo da história.
A história então passa a acontecer no Japão. Rudi vai visitar seu filho caçula, e conhece uma dançarina de butô.

Diz o comentário no Guia da Veja, que Rudi redescobre o prazer das pequenas coisas ao lado dessa dançarina. Não concordo. Ele redescobre, na verdade, o sentido da vida. Da vida dele e de sua esposa.

A cena da foto do cartaz de divulgação é lindíssima. E remete ao final do filme, quando a pequena dançarina de butô aponta para a imagem de dois charutos de repolho juntos.
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Eles estão juntos agora. De verdade.

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2 comentários:

Marcos disse...

Que belo começo de ano! Com muita cultura e diversão. A nova foto do início do blog é linda e muito familiar!
Beijos

Mina disse...

Tô te visitando só agora, vê se pode!
Assistí o novo Hachiko, já era previsível, chorei, me emocionei, saudades da Toki...

Quantos filmes para assistir, tão pouco tempo para ir ao cinema. DVD é legal mas eu curto mesmo é ir ao cinema. Por enquanto só vendo esquilos cantantes, hamburgueres voadores e casas dirigidas por um velhinho e um escoteiro...não que eu não tenha gostado masssss...