Um passeio na Liberdade

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E lá fui eu pra Liberdade com o Tato.
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Eu precisava comprar algumas coisas: wasabi, yokan, uns pegadores de salada que eu tinha visto no Tenman-ya, guloseimas.
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E o Tato precisava achar uma esteirinha de caniços para a sogra dele e muguitchá de saquinho, que o Marcos tinha pedido.
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Depois de dar um rolê, achamos a melhor oferta: um pacote de muguitchá com 54 saquinhos por R$ 9,40, na Casa Bueno (R. Galvâo Bueno, 48). Tudo de bom!
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Ele também comprou dois pacotes de furikakê, de sabores diferentes: tipo 1 e tipo2. O tipo1 tem furikakê de wasabi, shakê, hijiki, umê. O tipo 2 é mais moderno: gorgonzola, jabá e carne seca.
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Eu já estava morrendo de fome e implorei pra gente almoçar. O Tato queria comprar um bentô e comer na praça. Vê se pode, coisa de mendigo.... E depois ainda queria procurar o DVD pirata de pornô do Alexandre Frota.
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Consegui convencê-lo a comer lâmen gelado no Lâmen Kazu (R. Thomaz Gonzaga, 51). E de esquecer o DVD do Frota. Misericórdia.....
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Demos mais um rolê, agora, nas livrarias. Graças a Deus, o Tato não me pegou pra Cristo pra ficar vendo os livros de hai-kai.
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Aí ele quis comer um pastel no Yoka, mas não era pelo pastel, era por causa de um pasteleiro bontitão. Mas, ele não estava lá, para a decepção do Tato. O que atendeu a gente tinha cara de manjú. Comentei que ele parecia o Hiro Nakamura, do Heroes, e o Tato disse:
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Hiro Nakamura sukinai, que o correto seria Hiro Nakamura sukijyanai (tecla SAP: Não gosto do Hiro Nakamura). Tá precisando voltar pras aula de japonês, hein, meu bem..
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Na hora de ir embora, ele lembrou do DVD do Frota. Mas, rapidinho se esqueceu quando cruzamos com um cara de quipá e orelhas postiças (?????). Ficamos pensando: era um elfo judeu?
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A Liberdade é isso. Uma mistureba. Um bairro com lanternas japonesas, com aqueles bolivianos tocando " The sound of silence" (Simon e Garfunkel) na flauta. Por isso que norte-americano pensa que a capital do Brasil é La Paz.
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Em tempo: o yokan que eu comprei é grande, tipo lajotão. E não vou comer escondido do Jou.
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